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Projetos

 

Melhoramento Genético Participativo a partir de Variedade Local de Milho procedente do Extremo Oeste de Santa Catarina
 
Descrição:  Desenvolver ciclos de seleção recorrente participativa a partir de população composta de milho produzida por agricultores de Anchieta, como parte de um processo cíclico de melhoramento genético de uma variedade de polinização aberta que seja adaptada ao ambiente agroecológico da região Oeste de Santa Catarina e aos sistemas de produção da agricultura familiar. Com vistas a agregar valor aos produtos derivados do milho, aspectos relacionados a atributos nutricionais e agronômicos, bem como a adaptação a menejo agroecológico, todos estabelecidos pelos próprios agricultores familiares da região Oeste de Santa Catarina, também estão sendo usados como critérios de seleção. Conhecimentos associados as áreas da genética quantitativa e genética de populações são aplicados com auxílio de análises moleculares e bioquímicas, visando monitorar os ciclos de seleção recorrente.
Financiamento: CNPq/MCT/MDA.
 
Projeto Mays I: Estratégias Integradas e Participativas de Resgate, Caracterização, Avaliação, Produção e Conservação da Diversidade de Variedades Locais De Milho-Comum e Milho-Pipoca (Zea mays L.) Mantidas por Agricultores Familiares do Oeste de SC
 
Descrição: Diagnosticar a diversidade genética de variedades locais de Zea mays, visando a identificação, mapeamento, caracterização e conservação integrada ex situ-onfarm de milho comum, pipoca e doce do Oeste de Santa Catarina. 
Financiamento: CNPq.
 
 
 
 
 
 
 
Projetos Mays II: Diversidade e Conservação de Variedades Crioulas de Zea mays L. (milho comum, pipoca e doce) do Oeste de Santa Catarina
 
Descrição:  Muitos agricultores do Oeste de SC ainda conservam variedades crioulas de Zea may L (VCM) e, por isso, essa região é considerada um centro de diversidade do milho. Entretanto, a substituição dessa diversidade local pelas cultivares comerciais e a possibilidade de contaminação pelo milho transgênico (GM) têm sido as principais ameaças e causas de erosão genética dessa diversidade. A contaminação do milho não transgênico (NGM) pelo GM também tem sido uma ameaça econômica para a cadeia de produção orgânica de alimentos de SC. Isso porque a legislação de produtos orgânicos no Brasil (Lei nº 10.831) não permite nenhum nível de contaminação por transgênicos. Um primeiro pressuposto deste projeto considera a existência de rica diversidade de VMC, conservada por agricultores de SC, cujo valor real e potencial ainda é pouco conhecido. Um segundo pressuposto considera a impossibilidade de coexistência entre milho GM e NGM, segundo a RN 4 (2007) da CTNBio, a qual define os procedimentos para a coexistência entre ambos os tipos de tecnologia. Um terceiro pressuposto considera que a introgressão de genes do milho GM sobre o NGM pode resultar em mudanças no proteoma e metaboloma da planta, capazes de alterar sua qualidade como alimento. Um quarto pressuposto considera que tais mudanças também podem afetar a diversidade de microrganismos endofíticos que interagem com o milho e, consequentemente, a resposta da planta frente aos fatores de estresses bióticos e abióticos. Não há relatos na literatura sobre os efeitos do background genético, resultante da introgressão do milho GM sobre as VMC, tal como ocorre em situações de contaminação reincidentes por fluxo gênico, ao longo das gerações de cultivo. Muito menos, existem estudos sobre os impactos dessa introgressão sobre a diversidade dos microrganismos endofíticos. Por isso, o projeto Mays II propõe-se a:qualificar, quantificar a riqueza e a abundância e mapear a distribuição geográfica da diversidade de variedades locais, crioulas e tradicionais de milho comum, pipoca e doce, conservadas por agricultores de Anchieta, Guaraciaba e Novo Horizonte; (ii) fornecer evidências científicas da validade da Resolução Normativa no 4 (RN, 2007), que trata das normas para a coexistência entre variedades de milho transgênico e não-transgênico (convencional e landraces ), considerando particularidades das áreas de cultivo e da diversidade do milho em três municípios do Oeste de SC; (iii) identificar áreas livres e áreas de maior risco de contaminação de milho não-transgênico (convencional e landraces) por milho transgênico, como parte fundamental da elaboração de um Plano Integrado e Participativo de manejo, conservação on farm e ex situ e uso sustentável da diversidade de variedades crioulas de milho comum, doce e pipoca, para três municípios do Oeste de Santa Catarina; (iv) organizar uma coleção ativa e nuclear de variedades locais, crioulas e tradicionais de milho-comum, pipoca e doce do Oeste de Santa Catarina, em Banco de Germoplasma da UFSC (conservação ex situ); (v) avaliar o potencial agronômico, nutricional, funcional e adaptativo (para sistema orgânico) das variedades de milho-comum, pipoca e doce do Oeste de SC, visando identificar germoplasma local com potencial para uso comercial, para abastecimento dos bancos comunitários de sementes orgânicas de três municípios do Oeste de SC e para o melhoramento genético populacional com enfoque participativo. (vi) fornecer evidências científicas sobre o efeito do background genético produzido pela introgressão das cultivares transgênicas BG7060H (evento T1507), BG7060HR (eventos TC1507 e NK603) e sua isogênica correspondente não transgênica (BG7060), em uma típica variedade crioula de milho de Anchieta-SC (Rosado-Rajado), com relação ao perfil protéico.
Financiamento: FAPESC.
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